Nunca escondemos ser grandes fans dos Marillion e Fish.
Agora que passam 20 anos sobre o L.P. convem recordar o som fantastico do disco (é mentira que soe a genesis!!!)
É sem duvida o melhor disco do Marillion. Todas as músicas são obras-primas uma coerencia em tudo e grandes momentos como:
"The sky was Bible black in Lyon,
when I met the Magdalene.
She was paralyzed in a streetlight.
She refused to give her name.
And a ring of violet bruises,
They were pinned upon her arm.
Two hundred francs for sanctuary and she led me by the hand,
to a room of dancing shadows where all the heartache disappears
And from glowing tongues of candles I heard her whisper in my ear.
'J'entend ton coeur', "
Ficha Técnica
Pseudo silk kimono - 2:13
Kayleigh - 4:03
Lavender - 2:27
Bitter suite - 5:53
Heart of Lothian - 6:02
Warterhole (expresso bongo) - 2:12
Lords of the backstage - 1:52
Blind curve - 9:29
Childhood end? - 4:32
White feather - 2:23
Fish - vocais
Mark Kelly - teclados
Mik Pointer - bateria
Steve Rothery - guitarras
Pete Trewavas - baixoMisplaced Childhood - 1985
EMI Records : 497 0342
Produzido por Chris Kimsey
Duração: 41:18
Considerado por muitos a maior obra-prima de todo o rock neo-progressivo feito até hoje, Misplaced Childhood entrou para no. 1 dos tops dos principais países, o que não é muito comum para um álbum deste género musical. Este facto deveu-se, principalmente, aos singles KAYLEIGH e LAVENDER que adicionam ao estilo neo-progressivo uma ou duas gotas de estilo mainstream, o que proporcionou que os apreciadores deste tipo de música contribuíssem para o sucesso deste álbum. Estes dois singles encontram-se logo no início, sendo o resto do álbum todo ele conceptual, como uma história com princípio, meio e fim. O álbum está dividido em duas partes (devido ao vinil), sendo a primeira mais apelativa, com melodias lindíssimas, e a segunda muito mais trabalhada e com mais emoção. As letras são muito mais suaves que as do álbum anterior, mas ainda assim, com uma carga de sentimento muito grande.
Misplaced Childhood" - Marillion (1985)
Quando se fala de álbuns conceptuais, a primeira coisa que nos vem à cabeça é o Rock Progressivo dos Anos 70, com bandas como Genesis, Camel ou Pink Floyd. Pois a verdade é que um dos melhores álbuns conceptuais jamais editados apareceu precisamente a meio da década de 80: "Misplaced Childhood", claramente o pico criativo da "Era Fish" dos Marillion.
Apesar de muitos o catalogarem como Rock Progressivo, a verdade é que "Misplaced Childhood" não encaixa propriamente nesse conceito, até porque é um disco mais pop que rock. As músicas formam um todo coerente - factor acentuado pela ligação, sem silêncios, entre as faixas - e reportam ao universo pessoal de Fish, que assinou todas as letras.
Para além do Hit "Kayleigh" e do belíssimo "Lavender" - que fizeram a banda sonora de muita gente no Verão de 1985 - o disco "esconde" outras pérolas, plenas de melodia e de arranjos atmosféricos
Até sempre Jester
-estiveram cá a tocar o album todo ao Vivo em Maio de 1985 no pavilhão do Restelo
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