Tuesday, October 20, 2009

MAITÉ PROENÇA E O SINDROME DO ANOS 80







Esta história da Maité Proença a gozar com Portugal veio trazer-me à memória a influencia exercida pelo BRASIL em Portugal nos anos 80.
Era a musica ANJO-DALTO (cuja capa do single era precisamente com a Maité proença).
O estigma de mulher bonita (mas pouco esperta e má actriz valendo-se dos seus atributos fisicos e palminho de cara) que sempre acompanhou a Maiténa sua carreira que nem o papel de Dona Beija conseguiu afastar.
Mas tudo se esboroou com o video parvo que anda a circular na internet.
Vêm-me à memoria muitas outras influencias musicais do Brasil nos 80s, os concertos no Colisu da M. Bethania, da Joanna, Gal Costa, Rita Lee, Djavan, Toquinho,Ney Matogrosso.
Depois veio a loucura da rádio Cidade, a F1 com o Piquet, Futebol do mundial 82, Livros de Banda Desenhada do walt disney, as telenovelas, até a revista Playboy era Brasuca ... só puxavamos pelo Brasil nos anos 80.. em quase tudo.
A excepção musical foi a magnifica Geninha Melo e Castro...os trovante e Morais Moreira e o Sergio Godinho (que foi preso lá e tratado de forma repugnavel).
Só vinham para cá os jogadores desconhecidos, os famosos no fim da carreira.
Mas 30 anos depois, penso que já está tudo ultrapassado.
Agora são Brasileiros que vêm para cá, estamos na comunidade europeia, temos 3 jogadores nascidos no Brasil a jogar na selecção, ou seja, são estrelas do futebol graças a Portugal e não ao Brasil onde não jogariam na selecção.
Recebemos o Scolari sem complexos... em festa... (pelo menos em Lisboa).
Temos a produção das nossas novelas portuguesas e a BD escrita no nosso Português,filmes infantis no nosso sotaque, a nossa musica , os nossos proprios pilotos (que já passaram na F1 tb), a CPLP,o prémio Nobel da Literatura de 1998, ou seja,preguiça de consumir o que vinha embalado no Brasil já era....
Tudo sem complexos, com a nossa identidade bem definida e vincada e já com os fantasmas do 25 de Abril de 1974 definitivamente arrumados.
Por isso a "palhaçada" da Maité não podia assumir tanta importancia ela já não é o Anjo do Dalto é uma triste está em declinio...e não tendo a beleza fisica de há 20 anos só lhe resta... gozar ... uma desilusão.
Ignorar é a melhor resposta.

Thursday, October 15, 2009

BARREIRENSE HÁ 40 ANOS ATRÁS ...COM O SAUDOSO BENTO


Bento,Candeias,Patrício,Silva,Mira,Faneca.
Brás,José Carlos,Eusébio,Bandeira,Rogério

Sporting há 40 anos atrás...Juniores e Seniores



Plantel: 1968-1969

Damas (26 j); Celestino (19+1 j), Armando Manhiça (25 j), José Carlos “cap.” (19 j), Hilário (19 j); José Morais (21 j), Pedras (26 j), Vítor Gonçalves (14+3 j); Marinho (17+6 j), Lourenço (19 j), Chico Faria (24 j).

Outros jogadores: Bastos (2+2 j, DC), Alexandre Baptista (11+3 j, D/MC), Pedro Gomes (14 j, DE/D); João Carlos (7+5 j, MC), Morais (+3 j, MC), Dani (+1 j, MC), Sitoe (4+2 j, MC); Armando Luís (1+1 j, ED), Manuel Duarte (2+1 j, AC), Ernesto (16+4 j, AC).

HÁ 40 ANOS ATRÁS heróis de 68/69-UNIÃO DE TOMAR


O primeiro e único clube do distrito de Santarém, até agora, a marcar presença na primeira divisão, o U. Tomar, vai homenagear sexta-feira os elementos da equipa de 1968/69, que terminou o campeonato na 10.ª posição.

"Era uma equipa com muito valor, com grandes jogadores. Hoje era uma equipa para jogar para a Europa", assegurou o mítico guarda-redes Conhé à agência Lusa, 40 anos depois da estreia do clube nabantino na alta roda do futebol português.

Após a época que "despertou as mentalidades", segundo o antigo defesa-esquerdo João Barnabé [na foto], o U. Tomar repetiu a presença no escalão máximo em outras cinco épocas: 1969/70, 1971/72, 1972/73, 1974/75 e 1975/76.

"Não somos saudosistas mas é sempre bom ser reconhecido por algo de bom que fizemos", disse à Lusa João Barnabé, realçando que nessa temporada apenas o Varzim e o Benfica bateram a equipa tomarense por duas vezes e antevendo um encontro, no Cine-Teatro Paraíso, em Tomar, "com bastante alegria e boa disposição".

A estreia do clube foi abrilhantada com a vitória sobre o Sporting (2-1) em Tomar e os empates conquistados nos terrenos dos leões (2-2), FC Porto (1-1) e Belenenses (1-1), tornando os nomes dos jogadores "muito badalados".

"Até os Parodiantes de Lisboa faziam uma canção ao sábado com os nossos nomes: Conhé, Kiki, Caló, Barnabé e por aí fora. Parecia uma orquestra, com a musicalidade dos nomes", recordou Barnabé, que, aos 61 anos, dirige a escola de formação de futebol "FootEscola" e nos últimos cinco anos foi seleccionador português de futebol de rua.

Quarenta anos depois, tal os resultados, os ex-jogadores do clube recordam as "muitas histórias que ficaram por contar". "Se cada um contasse só uma que fosse tenho a certeza de que daria 'best-seller'", garantiu João Barnabé, que rumou ao União após ter vestido durante três épocas a camisola do Sporting.

Multado por beber copo de leite

Entre as muitas histórias, conta-se a da multa ao guarda-redes Conhé, por beber um copo de leite às 22:55 num café da cidade, quando estava a cinco minutos de casa, ou a presença de um gravador no balneário da equipa após a derrota caseira com o Benfica (0-4) na última jornada do campeonato, que valeu o título nacional aos encarnados, numa tentativa dos dirigentes do clube tomarense descobrirem quem teria incentivado "com um cheque" os jogadores a ganharem ao Benfica.

"Eu nem conto, mas garanto que é verdade", atestou Conhé, de 63 anos, lamentando que entre as "histórias diabólicas" persista na memória o "castigo saloio" e "rigoroso" pelo suposto atraso na hora de recolher a casa, sob a atenção de treinador e dirigentes: "Eles viram-me a beber um copo de leite, nem era uma cerveja, mas mesmo assim fizeram questão de me multar."

Presente na memória do ex-treinador de guarda-redes do V. Setúbal, que jogou em Tomar enquanto cumpriu serviço militar na Escola Prática de Cavalaria de Santarém, o empate nas Antas, que "tirou o título ao FC Porto": "Joguei meia hora com a mão partida e ninguém deu por isso, só eu."

O União Futebol Comércio e Indústria de Tomar, que completa 95 anos a 4 de Maio, ocupa actualmente a segunda posição na Divisão de Honra da Associação de Futebol de Santarém, com 34 pontos, menos nove de que o líder, o Riachense.

PLANTEL 1968/69

Guarda-redes

Arsénio
Conhé

Defesas

Kiki
Caló
Faustino
Barnabé
Dui
Santos

Médios

Ferreira Pinto (capitão)
Bilreiro
Cláudio
Araújo

Avançados

Leitão
Alberto
Totói
Vicente
Lecas

Treinador

Oscar Tellechea


Equipa-tipo: Arsénio; Kiki, Caló, Faustino, e Barnabé; Ferreira Pinto (cap.), Bilreiro e Cláudio; Leitão, Alberto e Totói

Há 40 anos a Apolo 11 descolava da Florida


Tripulação foi levada no foguetão Saturn V
Há 40 anos a Apolo 11 descolava da Florida
16.07.2009 - 16h41 PÚBLICO
Há 40 anos, milhares de pessoas rodeavam o Cabo Canaveral, na Florida, para testemunhar o lançamento do foguetão Saturn V que levava a tripulação da Apolo 11 em direcção à Lua. O foguetão saiu das instalações americanas às 14h32 (hora de Lisboa), com Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin “Buzz” Aldrin.

Apesar de Richard Nixon não estar presente no Cabo Kennedy, o nome da altura do local, o vice-presidente Spiro Agnew fez as honras. “Com o lançamento da Apolo 11, a América entra numa época nova de descobrimentos”, disse. “Hoje marca-se o início da ida do Homem à Lua, a viagem da Apolo marca a abertura de uma nova era da civilização.”

Para além da multidão que se rodeou as instalações, estiveram presentes 3400 jornalistas e 700 correspondentes. O ex-presidente dos Estados Unidos Lyndon Johnson, também estava no local.

Perto de 12 minutos depois do lançamento, a Apolo 11 já estava em órbita da Terra. Duas horas e 44 minutos depois da descolagem, o último dos propulsores entrou em funcionamento durante cerca de cinco minutos, dando o impulso final para a nave libertar-se da gravidade terrestre. “Não temos nenhuma queixa das três fases da viagem”, disse Armstrong para a Terra. “Foi lindo.”

Cinco dias depois, os astronautas visitavam a Lua.

HÁ 40 ANOS ATRÁS WOODSTOCK... AGORA EM BLU- RAY


HÁ 40 ANOS ... MONTHY PHITONS - THE LAWERS CUT


Apresentação dia 15
Monty Phyton fazem 40 anos e prometem (quase) toda a verdade em documentário
05.10.2009 - 22h12 Ana Machado
A 5 de Outubro de 1969, há 40 anos, John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle, Terry Jones, Michael Palin e Graham Chapman apareciam pela primeira vez na BBC1, no primeiro episódio de “Monty Python’s flying circus”. Para comemorar os 40 anos do grupo que marcou o humor em todo o mundo, os cinco sobreviventes do grupo (Chapman morreu em 1989) prometem um documentário a apresentar no próximo dia 15. Chama-se “Monty Python: Almost the truth (The lawyers cut)”.

Fliyng Circus durou cinco anos, 45 episódios. Acabaria em Dezembro de 1974. Mas deixou uma marca no humor que então se fazia, introduzindo um humor “non-sense”, e ultrapassando todos os limites do que então era estabelecido como aceitável. Foram 45 episódios. Mas a porta que escancararam nunca mais se fechou.

Seguiram-se quatro longas-metragens, entre elas Monty Python e o Santo Graal e A vida de Brian, transformado em filme cómico de culto em todo o mundo. E seguiu-se também a construção de um império que rende milhões todos os anos. Os direitos de propriedade intelectual dos episódios de Flying Circus e a venda de DVD’s e concessão de direitos de propriedade ao site de partilha de vídeos You Tube (com milhões de visitantes) são, nas palavras do gestor da Python Pictures, Roger Saunders “uma espécie de fundo de reforma” do grupo.

Pensaram que tudo se resumiria aos 45 episódios de Flying Circus. E depois tudo passava. Terry Jones, um dos elementos da formação chegou a confessar recentemente que hoje os Monty Python nunca seriam aceites. Mas passados 40 anos, o grupo que teve de recorrer a financiamento de amigos, como os Pink Floyd ou os Led Zeppelin, para conseguir levar o negócio para a frente, junta-se pela primeira vez em 20 anos no próximo dia 15, data que já estava programada, para receber, em Nova Iorque, o BAFTA (os Óscares britânicos) pela carreira de 40 anos.

Mas aproveitam e trazem uma prenda de Natal antecipada para colocar no sapato dos fãs. Um novo documentário onde prometem contar a história dos Monty. Ou quase toda. Pelo menos aquela que os advogados deixaram contar em Monty Python : Almost the truth (The lawyers cut)”.