Tuesday, September 27, 2005

O tempo dos crachás em piones



Longe vai o tempo em que não havia dinheiro para adereços e se faziam crachás para por nos blusões de ganga com os nomes dos grupos Portugueses.
Os mais requisitados eram os com os nomes mais curtos: GNR; TAXI; CTT e os NZZN.
Bons tempos.
Agora, num site americano estão a vender o album dos NZZN por 100 US$ e o single que ficou em 1º lugar do top rock em stock por 25$.
SAUDADES

Thursday, September 22, 2005

Homem da regisconta


Notas sobre Nada-Aquela Maquina

Quem é que não se lembra do poderoso jingle cantado por FERNANDO GIRÃO "Aquela Máquina" um marco historico na publicidade em Portugal (1974). Aqui ficam algumas lembranças desse tempo e da empresa.
Aqui fica a analise do fenomeno regisconta há 22 anos atrás:

AS VOLTAS QUE A PUBLICIDADE DÁ

Se há actividade que, nos últimos anos, tenha dado voltas sobre si mesma, evoluindo e regredindo sucessivamente, até voltar praticamente ao que era dantes - é a actividade publicitária. Peço licença para falar um pouco do meu caso pessoal, pois acho que a minha experiência pode muito bem servir de exemplo para o que pretendo demonstrar. Quando comecei, timidamente, a fazer "umas coisinhas" de Publicidade, nos princípios dos anos 50, apanhei alguns dos maiores vexames da minha vida. Recordo-me de uma vez em que entrei, cheio de ilusões e de auto-confiança, no escritório do gerente de uma empresa de electrodomésticos, que estava certo de convencer a ser o patrocinador de um programa de Rádio que tinha imaginado e pretendia produzir. O sujeito ouviu-me com toda a atenção - até ao momento em que eu pronunciei a palavra "publicidade". - "O quê!" - disse ele - Você vem pedir-me dinheiro para publicidade? Você trabalha nisso?' .... E quando eu, já um pouco abalado pelo tom colérico da pergunta, respondi honestamente que sim - o homem ficou encarnado de raiva e berrou: - "Rua! Não quero aqui gente dessa!" E fui mesmo posto na rua, sem mais cerimónias. Para aquele senhor (e para muitos outros, dessa época) os publicitários estavam incluídos na grande classe dos vendedores de "banha-de-cobra", que abarcava outras sub-espécies com nomes sonoros, como "trapaceiros", "aldrabões" e outros piores. Porquê? Porque, digamos a verdade, alguns dos "publicitários" desse tempo mereciam, realmente, essas classificações, tão violentas quanto justas. O que se fazia, então, para conquistar um cliente (desde as ofertas de prendas, mais ou menos caras, até à utilização descarada de simpáticas "meninas", mais ou menos baratas, passando pela partilha, mais ou menos secreta, das comissões de angariação) era matéria para um "Tratado-de-Falta-de-Ética" bem volumoso. Aliás, essa coisa da Ética, poucos publicitários da época sabiam ao certo o que era. É que muitos deles tinham uma preocupação básica, inclusivamente a nível escolar, que deixava bastante a desejar. Grandes agências, havia poucas e foi, precisamente, com o aparecimento de algumas mais importantes, nos anos seguintes, que a actividade publicitária começou a ser uma coisa séria. Algumas agências internacionais abriram sucursais ou criaram subsidiárias entre nós - e as formas de proceder dessa gente, mais habituada aos métodos do grande mercado e à luta frontal com concorrentes de alto nível, foram, a pouco e pouco, ajudando a criar regras de procedimento cada vez mais sérias. É de lembrar que, então, ninguém pensava em frequentar um Curso de Publicidade, em Portugal. Foi preciso esperar muitos anos, até esses cursos surgirem - e, ainda hoje, existem sérias reservas à sua eficácia e ao seu valor. Dai que todos os publicitários da minha geração sejam "tarimbeiros", que aprenderam a fazer Publicidade da forma mais difícil: fazendo-a... Errando, tateando, ensaiando, guiados pela intuição, pelo "jeitinho" que os Lusitanos sempre têm para se desembaraçarem de dificuldades, um ou outro indo lá fora ver como era, lendo umas coisas, aprendendo umas palavras sonoras em inglês, que sempre foi a "lingua oficial" da profissão, metendo a torto e a direito, nas conversas, esses termos que pareciam tão esquisitos aos não-iniciados ("copywriter", "account", 'layout", "headline", "storyboard") e fazendo por criar uma quase-mística à volta duma actividade que exigia das pessoas uma coisa dificílima e que pouca gente tem: Ideias. A pouco e pouco, foi-se dando a depuração. Foram-se sumindo os fraudulentos e foram ficando os verdadeiros profissionais - aqueles que, sem cursos, sem ajudas, sem apoios, se foram formando por si próprios, lendo, estudando, comparando, viajando, aprendendo, praticando. Assim se chegou, na década de 60, ao período dourado das Grandes Agências de serviço completo, que pegavam numa marca nova e desconhecida e a levavam aos quatro cantos da terra, fazendo milagres de imaginação para impá-la e torná-la popular. Foi o período do grande prestígio dessas agências, prestigio por vezes exagerado, tanto que um pequeno cliente se sentia normalmente intimidado e nem se atrevia a franquear as portas desses "palácios da publicidade", em que eram admitidas apenas as grandes empresas, com grandes contas, às quais se proporcionavam recepções magníficas, com espectaculares sessões de audio-visuais, com a assistência de belas secretárias, que serviam belos "whiskies", com belos sorrisos... Tudo parecia ir bem no melhor dos mundos. Só que... Só que a crise económica mundial estava à porta - e, para complicar mais ainda a vida (das agências e dos publicitários) veio o 25 de Abril, após o qual foi moda classificar a Publicidade como uma actividade "alienante", "perigosa", "reaccionária" e outros nomes piores. Ai, foi a grande queda. Muitas agências fecharam - ou, pelo menos, fecharam-se... em copas os clientes retiraram as verbas que tinham destinado às grandes campanhas, e muitos publicitários tiveram que procurar outra vida. Foi a época do big-disparate, em que era moda dizer mal da Publicidade, chamar-lhe nomes feios e atribuir-lhe boa parte dos males que desabaram sobre a Humanidade. Foram tempos negros para todos todos os publicitários desta terra especialmente para aqueles que, apesar de tudo, iam tentando ganhar honestamente a sua vida, e vendo como, lá fora, a sua profissão era cada vez mais prestigiada, mesmo em países em que o Capitalismo se considerava uma coisa horrorosa... Depois, a pouco e pouco, os detractores da Publicidade começaram a reparar que, afinal, até precisavam dela para atingirem os seus objectivos de divulgação e promoção. Paradoxalmente, descobriram que, para espalharem a ideia de que a Publicidade era uma coisa má, precisavam de fazer uma campanha de Publicidade! E assim chegámos aos dias de hoje, em que as coisas não estão muito diferentes do que eram há anos atrás. As grandes agências voltaram (talvez não as mesmas, mas voltaram). Os Publicitários voltaram a ter prestigio. Talvez, hoje, já não lancem tantos detergentes - mas lançam, com o mesmo êxito, figuras políticas.
A luta pela conquista do Cliente é cada vez mais dura. Oferecem-se comissões, percentagens, bónus e... garrafas de whisky pelo Natal. Será isto mau? Talvez. Mas mostra, pelo menos, duas coisas:
Primeira: a Publicidade é uma necessidade.
Segunda: com todos os seus defeitos, com os atropelos à Ética, com as cambalhotas que se dão para agradar à clientela, o que é certo é que todos (mesmo os que a criticam) se servem dela!
Daí que a Publicidade esteja, de novo, numa "boa". Talvez bastante mais consciente do seu papel, depois do "susto" que apanhou. Mas em alta progressão. Pagam-se bons ordenados a quem tenha boas ideias, coisa rara, como sempre. E a nova alta da Publicidade dá-se, não só através do trabalho nas Agências, mas também da actividade desenvolvida nas Empresas, através dos seus Departamentos de Publicidade próprios. Como é o caso da Regisconta. O valor da Publicidade está, pois reconhecido universalmente, sob todos os regimes e em todos os quadrantes. Passou vitoriosamente todas as crises. Vive. Os Empresários (agora não só os mais avançados, mas praticamente todos) reconhecem a Publicidade como uma necessidade e uma indispensabilidade para ds seus negócios. Os seus gastos já não são uma despesa", mas um 'investimento" como qualquer outro. Quem não faz Publicidade, morre.


(Texto publicado no Magazine Regisconta de Janeiro/Março de 1982)

Wednesday, September 21, 2005

20 Anos sobre o Misplaced Childhood

Nunca escondemos ser grandes fans dos Marillion e Fish.
Agora que passam 20 anos sobre o L.P. convem recordar o som fantastico do disco (é mentira que soe a genesis!!!)
É sem duvida o melhor disco do Marillion. Todas as músicas são obras-primas uma coerencia em tudo e grandes momentos como:

"The sky was Bible black in Lyon,
when I met the Magdalene.
She was paralyzed in a streetlight.
She refused to give her name.

And a ring of violet bruises,
They were pinned upon her arm.
Two hundred francs for sanctuary and she led me by the hand,
to a room of dancing shadows where all the heartache disappears
And from glowing tongues of candles I heard her whisper in my ear.
'J'entend ton coeur', "

Ficha Técnica

Pseudo silk kimono - 2:13
Kayleigh - 4:03
Lavender - 2:27
Bitter suite - 5:53
Heart of Lothian - 6:02
Warterhole (expresso bongo) - 2:12
Lords of the backstage - 1:52
Blind curve - 9:29
Childhood end? - 4:32
White feather - 2:23

Fish - vocais
Mark Kelly - teclados
Mik Pointer - bateria
Steve Rothery - guitarras
Pete Trewavas - baixoMisplaced Childhood - 1985

EMI Records : 497 0342
Produzido por Chris Kimsey
Duração: 41:18



Considerado por muitos a maior obra-prima de todo o rock neo-progressivo feito até hoje, Misplaced Childhood entrou para no. 1 dos tops dos principais países, o que não é muito comum para um álbum deste género musical. Este facto deveu-se, principalmente, aos singles KAYLEIGH e LAVENDER que adicionam ao estilo neo-progressivo uma ou duas gotas de estilo mainstream, o que proporcionou que os apreciadores deste tipo de música contribuíssem para o sucesso deste álbum. Estes dois singles encontram-se logo no início, sendo o resto do álbum todo ele conceptual, como uma história com princípio, meio e fim. O álbum está dividido em duas partes (devido ao vinil), sendo a primeira mais apelativa, com melodias lindíssimas, e a segunda muito mais trabalhada e com mais emoção. As letras são muito mais suaves que as do álbum anterior, mas ainda assim, com uma carga de sentimento muito grande.


Misplaced Childhood" - Marillion (1985)

Quando se fala de álbuns conceptuais, a primeira coisa que nos vem à cabeça é o Rock Progressivo dos Anos 70, com bandas como Genesis, Camel ou Pink Floyd. Pois a verdade é que um dos melhores álbuns conceptuais jamais editados apareceu precisamente a meio da década de 80: "Misplaced Childhood", claramente o pico criativo da "Era Fish" dos Marillion.


Apesar de muitos o catalogarem como Rock Progressivo, a verdade é que "Misplaced Childhood" não encaixa propriamente nesse conceito, até porque é um disco mais pop que rock. As músicas formam um todo coerente - factor acentuado pela ligação, sem silêncios, entre as faixas - e reportam ao universo pessoal de Fish, que assinou todas as letras.


Para além do Hit "Kayleigh" e do belíssimo "Lavender" - que fizeram a banda sonora de muita gente no Verão de 1985 - o disco "esconde" outras pérolas, plenas de melodia e de arranjos atmosféricos
Até sempre Jester
-estiveram cá a tocar o album todo ao Vivo em Maio de 1985 no pavilhão do Restelo

Notas sobre Nada -Ardis licitos de balcão

O Giovanni das Gravatas
Como dizia Camilo Castelo Branco em a Filha do regicida, existem os ardis de balcão que não sendo ilegalidades andam nessa fronteira e por isso temos de nos proteger.
Existe um cadeia de lojas de roupa para homem que tem gravatas muito giras e baratas...mas só na montra.
Quando vamos tentar comprar os artigos exibidos deparamos com imensas dificuldades de os mesmos seram retirados do manequim ou do expositor !!! é preciso insistir ou mesmo arranjar chatices com a menina trombuda que se recusa a ir buscar a gravata que ainda por cima é peça unica...
Como dizia o outro...com este pires já vendi 7 gatos...

Saldos na Discoteca Roma

Mais uma boa casa de discos em Lisboa está a saldar o seu Stock, é de aproveitar mas também temos de pensar se vamos perder outra referencia da Cidade.
Desde o tempo do vinil que frequento a Discoteca Roma por causa dos discos importados e da sua colecção, sempre actualizada de Heavy Metal. Agora será que vai reabrir ?
Mas uma coisa boa pelo menos, comprei um CD dos Young Gods por inacreditáveis 5 €.
Nem de proposito...eles vêm cá a Portugal celebrar os 20 anos de carreira...a não perder !!
Aqui fica o anuncio do evento.
XX YEARS

4 de Novembro * HARD CLUB (Gaia)
6 de Novembro * AULA MAGNA (Lisboa)

Há vinte anos que os Young Gods vêm quebrando barreiras musicais.
O colectivo suíço liderado por Franz Treichler que esteve sempre vanguarda da música rock, vem a Portugal celebrar os vinte anos de carreira do grupo, com dois espectáculos, no Hard Club e na Aula Magna, a 4 e 6 de Novembro, respectivamente.

As origens dos Young Gods remontam ao início dos anos 80, mais precisamente em 1982, quando o frontman Franz Treichler, começou a fazer experiências com um pequeno sampler. Treichler, guitarrista exímio, começou a samplar guitarras e, inspirado pela música clássica, “reconfigurou o rock, reciclando-o”, criando novas formas até então desconhecidas.

Influenciado pelo «poder do punk e pelo drama da música clássica», o vocalista Treichler juntou-se a Cesare Pizzi (samplers) e Frank Bagnoud (bateria) e fundou os Young Gods em 1985. Dois anos depois, o grupo edita o primeiro registo de originais, homónimo.

Nos anos que se seguiram, Bagnoud abandona a banda e é substituído pelo baterista Use Heistand, enquanto Alain Monod toma o lugar de Pizzi. Heinstand decide sair em 1995, dando lugar a Bernard Trontin. Neste período de tempo, os Young Gods lançam «L’Eau Rouge» (1989), «The Young Gods Play Kurt Weill» (1991), «TV Sky» (1992), «Only Heaven» (1995) e «Heaven Deconstruction» (1997).

Apesar dos vinte anos de existência, os Young Gods ainda são uma das bandas mais avant-garde do rock industrial.

Nos anos 90, a música industrial começou a atrair uma audiência mais vasta e a inspirar mais bandas, como os Nine Inch Nails. Esta abertura ao rock industrial e o facto dos Young Gods terem começado a cantar em inglês, permitiu dar a conhecer o grupo a um número de pessoas mais alargado.

Escutar a música dos Young Gods é experienciar a intensidade do rock! Ouvi-los e vê-los ao vivo é fazer parte dessa mesma experiência.

Young Gods - XX Years, em Gaia e em Lisboa, dois concertos a não perder!

Fonte: Musicanocoracao


www.younggods.com

Tuesday, September 20, 2005

Memoria dos anos 80-LFB

Luis Filipe de Barros era locutor na radio comercial em 1983 fez uma musica por brincadeira.
A musica chama-se '' Os Lusitansos'' e conta a historia de portugal (desde o rei Afonso Henriques ate ao Mario Soares quando era 1º ministro).
Nesse tema ele usou o instrumental dos Sugar Hill Gang ''rapper's delight''. Uma vez tive uma copia do vinil na mão mas já nessa altura (83-84) era dificil comprar os discos porque as edições eram muito limitadas.
A musica não foi editada em CD nas 2 colectaneas do Rock em Stock e desconheço a editora.
Alguem se lembra disto ?
Triticale.

Monday, September 19, 2005

Notas sobre nada - Peter Principle e Lei de Murphy

Hoje o nosso pensamento vai para estas duas máximas que assolaram o País no final do Sec. XX.
FREQUENTEMENTE IGNORADO PELOS REGIMES DA FUNÇÃO PUBLICA COMEÇA AGORA A SER APLICADO EM PORTUGAL.
1) Os mais antigos e incompetentes sobem ao topo da carreira.
2) Não se podem despedir mas apenas promover:

O «Princípio de Peter» foi primeiramente proposto por Laurence Johnston Peter (1919–1990). L. J. Peter, antigo professor na University of Southern California e na University of British Columbia, viria a tornar-se famoso com a edição de uma obra com o mesmo título, editada originalmente em 1969, e hoje considerada um clássico no campo da gestão.

De acordo com o autor, em organizações burocráticas hierarquicamente estruturadas os funcionários tendem a ser promovidos acima do seu "nível de incompetência". Passo a explicar, o autor, a partir de um conjunto de observações, mostra como os funcionários costumam começar em posições hierárquicas inferiores. Porém, quando se mostram competentes na tarefa que desempenham, normalmente, são promovidos para posições hierárquicas superiores. Esse processo mantém-se até atingirem uma posição onde já não são competentes. Isto é, uma posição onde as competências que despoletaram a sua ascensão já não são as necessárias para essa mesma posição. E, por isso, visto que a despromoção não é um mecanismo habitual, as pessoas mantém-se nessas posições prejudicando a organização onde se encontram. É isso que Peter designa por "nível de incompetência" - o grau a partir do qual as pessoas já não possuem competências para a posição que ocupam. Existe, inclusivamente, um aforismo tradicionalmente atribuído a Peter e utilizado para explicar este princípio. Diz assim: "In a hierarchy, every employee tends to rise to his level of incompetence”.

LEI DE MURPHY

Constante de Murphy
A matéria será danificada na proporção directa do seu valor.

Primeiro Corolário de Murphy
O que tiver que correr mal, correrá, e na pior altura possível.

Terceiro Corolário de Murphy
É impossível fazer alguma coisa à prova de imbecis, porque os imbecis são extremamente engenhosos.

Revisão Quântica da Lei de Murphy
Tudo correrá mal, e ao mesmo tempo.

OUTRAS MÁXIMAS E O PRINCIPIO DE PETER
Teoria de Owen do Desvio Organizacional
Toda a informação tem um número previsto de lugares para serem preenchidos por pessoas que não se adaptam ao lugar.

Corolário
Quando uma pessoa que não se adapta sai, outra será recrutada.

Teoria de Gioia
A pessoa menos especializada será ma que terá mais opiniões.

Observação de Post sobre a Gestão
A ineficácia e a estupidez do pessoal correspondem à ineficácia e estupidez da gestão.

Axioma de Aigner
Por muito que se desempenhe uma tarefa, um superior hierárquico procurará sempre modificar os resultados.

Lei da Gestão de Amand
Toda a gente está sempre em qualquer outro sítio.

Desgraças do Génio
Nenhum chefe manterá um empregado que tenha razão todas as vezes.

Lema de Lippman
As pessoas especializam-se sempre em áreas onde têm maiores fraquezas.

Fox sobre Nivelologia
Aquilo que o levou a ser promovido para um nível será o seu fim no outro.
agora vamos aplicar isto a Portugal!

Friday, September 16, 2005

Grande Melão II - Onde estava a Imprensa Portuguesa ?

Onde estava a imprensa Portuguesa quando Fish anunciou a sua vinda aos Açores?
Date: Sun, 21 Aug 2005
Subject: Fish 2005 - Tales of summer

Dear Fishheads, Freaks, fans and the Company,

Well the summer is moving to a close and time has been disappearing so quickly it is quite scary!

I was glad to get away to the Azores last weekend and remind myself of what I am supposed to be doing after spending the last couple of months reorganizing the office with Elspeth. It has become painfully apparent where the main problem with the mail order service lies and since July we have been clearing up the back log of complaints and missing orders and creating a system that is far more efficient. I hope those of you who have placed orders recently have noticed a vast improvement in our service and those of you who had lost faith will give us a chance to prove ourselves again with the forthcoming release of the "best of..." double CD "Bouillabaisse" on September 26th and the new T shirts and other items we are about to receive for the "Return to Childhood" tour.

Dave Gould and Mark Wilkinson have put together a spectacular shirt which we will have on the fast approaching Norwegian tour.
"Bouillabaisse" will be available for sale from the weekend before the 26th September. As yet I don't have pricing on this but will hopefully have more news next week.

As expected there have been questions over the validity of releasing another "Best of" album so I would like to take the opportunity of explaining the theory behind the project.
In '85 I was selling over a million copies with Marillion and over the years this figure has dropped dramatically for many reasons. My solo career has as most of you know been plagued with bad luck, some of it created through my own decisions. On Roadrunner "Raingods" sold around 75,000 units and "Field of Crows" around 40,000. This drop can be attributed to two reasons and they are lack of promotion and effective distribution. Both these factors are linked as you will find it difficult to find numbers of albums in the main retail chains if any at all.
Signing to Snapper Music will provide me with an effective distribution system worldwide (e.g. I will have releases in South America for the first time in years!) as well as the ability to draw people's attention through a concerted and focused promotion campaign that I have been missing badly in recent times. Having a double CD containing tracks from throughout my career will hopefully attract fans that have perhaps drifted away from my music because they had no idea that I was still making albums. Even in Edinburgh when I go to Easter Road I have people coming up to me and asking "Are you still singing, big man?" Not a good sign!

I think the album gives a good cross section of what I have been doing over the years and to be honest after listening to the running order for the first time I was actually surprised at just how well the songs worked together. Even Kayleigh and Lavender don't sound out of place amongst the solo material on the "Balladeer" album which should perhaps have a warning label of "Don't listen to while undergoing relationship trauma as it may cause serious melancholy!" :-) I admit to having quite a few sharp intakes of breath when I heard some of the material and the songs placed in the sequence they are delivered raised quite a few memories and faces from my past.
The "Rocketeer" album is very strong and the inclusion of the more recent material lends a harder edge to the album. Again the running order sounds very natural and "Plague" ends the album in style.
A few earlier fades on some songs gives the album a bit more muscle and I decided to go with the option of the radio edits on a few tracks to give me both more space for other material as well as entice DJs to perhaps give them an airing for the first time. Songs such as "Tara", "Goldfish and Clowns" and "Shot the Craw" all work well in edited format and are well good enough to warrant air play in their own right.
I know most of you will already own copies of the original albums and I do understand if some of you decide to miss this album out but I hope you will support this project in any way you possibly can through calls to radio stations or local media. I have tried to put together a compilation that reflects the changes in my overall style across the years and one that also recognizes that over the last 4 studio albums since "Kettle of Fish" there have been some great songs written that have got "lost" due to the lack of availability and promotion. I hope this album creates interest from media and fans alike and re-introduces me to those people that lost touch with my career over the years since my days with major labels. I consider this a positive move and linked to the release next year of the "Return to Childhood" project on CD and DVD I hope that this is yet another exciting new beginning for me. Your help on this project is sincerely appreciated and who knows, I may even get a chart entry for the first time in years! :-)

The "Return to Childhood" tour moves in to another gear in the coming months with the Norwegian and Danish shows preceding yet another foray in the United Kingdom in October. Dates are still coming in and JB's at Dudley should be confirmed this week for the 18th October.
We will be recording and filming the show at the Paradiso in Amsterdam on the 15th November followed by a show at the 013 in Tilburg the day after. Another Dutch show is under negotiation and the London show should be confirmed for the 19th. All details to follow next week.
The touring plans have been agonizingly slow at coming together due to my commitment to Tara, Yatta's workload outside my operation and the reluctance of promoters due to economic circumstances in mainland Europe. With this in mind I am hopefully going to be able to announce a new agent in the next month who will take on the responsibility of booking the tour in to the beginning of 2006 to support the release of the "Childhood" project. I am confident that this will pull the touring together into a manageable level that takes in to account all my personal responsibilities and my financial requirements.

I auditioned for two movies in the last month, "The Last Legion" and "U237" (?), both unsuccessfully. Again the schedules were worrying as the second movie would have required me working in Rumania for 6 weeks in October, cancelling the few dates that had come in at that time and organizing for someone to look after my daughter who would by then be back at school. It is a tough juggling act!

The one "non-music" project I got involved with was Will Smith's "Misplaced Childhood" show which is on at the Assembly Rooms, George Street as part of the Edinburgh Festival. It is running there until the 28th August (7.30 - 8.30 PM) and Will is taking his show on a UK tour in Spring 06. If you can't get to the Festival gigs then make sure you see one of the UK dates.
Will is one of the favourites for the coveted Perrier Award for best comedy show at the Festival and reviews have been excellent.
I am actually quite proud of my input into the show as Will and I co-wrote part of the performance which is shown as video footage in the programme and my acting has received quite a few plaudits from fans and other comedians who have rated the show highly. I know Lucy Jordache and Ian Mosely have seen the show during the London warm ups and they loved it!
I saw it on the opening night in Edinburgh and admit to being more nervous than Will as I tried to hide in the audience. Tara also had a small part in the video sketches and as her first acting role and she was terrific. She was a lot cooler than me when she saw the show!
I can't say much more about the content without spoiling the surprises but I highly recommend you catch the show when it hits the road in an extended form next year.

I also caught Guy Pratt's show "My Bass and other Animals" at the Underbelly. I know Guy from his work as musical director on "A Young Person's Guide to Becoming a Rock Star" as well as from his various session stints with amongst others Pink Floyd. It was a hilarious show as he rallied on a series of stories from his career and just what it's like to be the unsung member of a band! :-)
It was like being on the back of a tour bus with a professional comic!
Spending so much time in the Assembly Rooms bar with a bunch of comics has prompted me to getting this book together and who knows? Maybe I should take the advice I have been getting in recent weeks and book a show for next year's Festival!

As I said the Azores show was a welcome break from the rigors of office work and luckily we missed the British Airways fiasco and managed to get to Terceira, one of the two major islands in the Azores group, just as Heathrow went into meltdown.
The island was fantastic and a first for most of us. I was amazed at just how green it was and flying in on Thursday to a misty rainy mini airport felt more like arriving in the Hebrides - if it hadn't been for the temperature.
That night I caught a great Portuguese band "Da Weasel", a rap/rock outfit who are currently top of the pile on the mainland. I met them the day after and they turned out to be big fans of my own stuff! Strange how music translates across different styles!

Our gig on the Friday night was a late one and not helped by the support band who bounced around with a Bono sound alike through a set that seemed to comprise of the same song with endless sing along endings that were boring me rigid and setting our stage time back by over 30 minutes. They had a hit after a mobile phone company used one of their songs. It must have been a long advert!

We managed to get a result and considering we hadn't played together for a while held our own and weren't that rusty. A better overall set than Parkpop which after seeing the DVD from the Dutch TV company had me worried as we played the set at near double speed thanks to the adrenalin rush from playing to over 350,000 people in a park!!!

Terceira was a fine performance marred only by a singer who went into "Albanian" mode with the lyrics a couple of times and a bearded guitarist who forgot there was a twin guitar arrangement at the end of the "Kayleigh" solo. The look on Andy Trill's face was one of fear and bewilderment soon followed by a similar expression on Frankie's as they tried to cue the ending! Priceless! :-)

The promoter was so pleased with the show we are now talking about the possibility of touring the island group next summer! Nice :-)
Also tied to that will be a series of gigs in Spain and Portugal, two territories that have been neglected in recent years.
As this was my "holiday" this year I made the most of it and hit the festival dance tent till 6am with my new "special friends" one of whom, a skipper of a yacht and friend of the promoter had me singing sea shanties on his boat into the big hours of the morning before crashing out in a bunk. Coming to on a yacht in a harbour in the Azores in the brilliant sunshine was definitely from the Fellini locker!

The previous afternoon had it's own special moments as we watched the bull fights on the beach from the safety of the mooring, drinking champagne as a US Sea King helicopter showed off it's manoeuvres above us while blowing most of the small craft - anchored to watch the bulls in the bay - to buggery in a tornado of spray from the down draft!

For those of you shuddering at the thought of blood splattered beaches and seas of gore I'd like to point out that the bull is revered on the Azores and none are hurt apart from their feelings which are damaged by the inability to gore one of the hundreds of half-canned guys they chase up and down the beach while being goaded by thousands of onlookers hanging over the sea walls. There were a couple of casualties, none serious, as the beer provided a false illusion of speed and nimbleness in a couple of the runners. One guy who seemed to be wearing a Hibs strip caught a bad one. Probably a Scot on holiday! :-)
It was bit like a Pamplona bull run with 6 guys hanging on to a rope attached to one of the animals rear legs just in case he broke for freedom onto the esplanade or caught someone who'd read too much Hemingway!
The six bulls running that afternoon walked away 4-0 winners!

Saturday was a day off spent drinking in a harbour bar in the brilliant sunshine before a flight to Lisbon late at night and an eventual arrival back in Edinburgh for me late Sunday afternoon. A result!

The garden has been a bit neglected of late but the harvest is booming. I seem to have slightly over-sown some crops and am roasting my way through truckloads of onions, garlic, about 7 varieties of peppers, a mountain of potatoes and sacks of carrots while fighting off the dreaded cabbage white butterflies who are dropping off legions of caterpillars onto the broccoli! The wet weather followed by scorching sunshine has meant I probably have the biggest collection of weeds and thistles in the country and as anyone knows trying to get a 14 year old working in a garden is nigh impossible! Ah well! Dad needs the exercise! :-(

A heron appears to have had its own feast in the pond or the three remaining goldfish have developed extraordinary camouflage. Not as bad as Paul the Tyneside Tavern owner who has lost around 30 fish from his garden pond. If it's a heron then it must be the size of a Zeppelin!

Into another routine tomorrow with Tara back at school. I am no longer entertainments officer!

The office is still demanding my attention as Elspeth and I continue to clear up backlogs of missing orders left over from the old regime that are thankfully reducing in numbers.

I asked you to get back to me if you had paid by cheque or postal orders (or other cash payments) last year and some of you have returned the questionnaire on the web site. I would sincerely appreciate more feedback on this especially those of you who purchased merchandise between January and August 2004. Anyone who is still awaiting orders to be delivered (apart from recent orders) please get in touch with us. This is an important issue for us here and we really want to repair the lack of confidence created in the last year or so in order that we can create an efficient and reliable service that you can trust and rely on to deliver your orders. You are names not numbers!

Thanks for all your support

All the best
Take care and stay alive
Onkel Fish xx
Fonte:
http://www.the-company.com/

Notas sobre nada- GRANDE MELÃO NAS FÉRIAS

GRANDE MELÃO NAS FÉRIAS.
Não me apercebi que o ex- vocalista dos Marillion, Fish veio a Portugal (mais exactamente aos Açores) em Agosto. Há anos que aguardava esse concerto. Resta a esperança do regresso ás Ilhas ou na prometida vinda ao continente (inserida numa digressão entre Portugal e Espanha).
Aqui fica o registo da passsagem do Fish e sua Banda pelos Açores.

Date: Fri, 12 Aug 2005
Subject: Praia da Vitória, Terceira island, Azores


Hey Guys! How can you describe a first time? 20 years in the run and I was taking a boat to see my youth idol for the first time.
Born in the Azores, I never get the chance to go to the continent and see Fish perform. I think you all can imagine a boys dream at 12 to see Fish and realising he was not, ever, coming to play in Azores... And now, he was playing here in the middle of the Atlantic ocean! A miracle, and a unique opportunity for me.
For more of a kind of magic, Fish was performing my first Marillion record and companion in so many nights through my youth. Misplaced in all is glory... could that be truth?
Previous week was spent dreaming of the day and in many, and nervous, checking at the The Company web site to see if the where any changes in the tour.
Finally the day arrives. I'm on Terceira island, meet Fish and the band previous to the sound check. What a treat!!! Every one of them the most gentlemen you can imagine... I can only be dreaming!
The usual and nervous photo with Fish, autographs, and an invitation to go with the Fish gang to the sound check. One of the most marvellous afternoons of my life; to see Fish perform three or four songs "just for me", to see the band being treated as they deserve (limousine, red wine at will), and, to get a back stage pass from Yatta (thank you!!!). And then, it was show time. Sincerely, I was not expecting the best "environment" from the audience. It was a show integrated in the local city year festivities so; the audience was, at his best, people with the curiosity to see and hear an international music star. I image only few real know the music so, was ready for a good show but with few or non audience reaction.
Man, was I wrong, half way through people were clapping at Fish's command and enjoying every minute of it. They where conquered by the extraordinary force and persistence of our Star and band.
I was astonished... the band was superb, Fish visible at good mood and willing to break the ice. That was what I loved more and was touched by in the all event; to realise that the Big Bear still has it all. The voice, the music, the charisma, and the strength to carry on better and better. Fantastic!!!
Only to say that the set list was the usual for this tour (great choice as I think), and to thank the all band for being so nice and re-restoring my faith in Fish. Raw Meat!!!

Notas sobre nada - O paciente Portugues

Não é o remake do filme Anthony Minghella nem do romance de Michael Ondaatje é a saga do verdadeiro paciente Português.
Esta caso não ocorreu num Hospital do Estado nem na urgencia de hospital publico com gestão privada, ocorreu num Hospital Particular.
Um doente internou-se (pelo proprio pé) para ser operado.
Na recepção do Hospital deram-lhe um cartão de VISITANTE.
Depois de uma operação rápida e quando já se encontrava na cama do quarto particular a recuperar da intervenção cirurgica recebeu um telefonema da recepção a intimá-lo a sair imediatamente do Hospital pois a hora da visita já havia terminado há tres horas...
No entanto,a sua acompanhante não foi incomodada !!
Mais palavras para quê?

Wednesday, September 14, 2005

A razão do nome

I"A palavra triticale resulta da conjunção da parte inicial do género Triticum com a parte terminal do género Secale. Trata-se de um híbrido intergenérico. Normalmente estes híbridos são estéreis.Em 1876 foi produzido pela primeira vez no Canadá, mas com pouco sucesso. As plantas eram geralmente inférteis e foram consideradas como meras curiosidades académicas. O aparecimento, em 1937, de um composto capaz de induzir a duplicação cromossómica (a colquicina) veio abrir novas possibilidades. Em 1964 no CIMMYT (Centro Internacional para o Melhoramento do Milho e do Trigo), situado no México, é criado o primeiro triticale com verdadeiro interesse agronómico. A finalidade da obtenção desta nova espécie era associar o elevado teor proteico do trigo à lisina do centeio.É uma cultura alternativa ao trigo mas é ainda necessário melhorar: - O excessivo enrugamento do grão, que tem como consequência uma mais baixo poder germinativo do grão, um menor peso/hectolitro e um menor rendimento em farinha. - A duração do ciclo vegetativo e reprodutivo. Herdou o espigamento precoce do centeio o que lhe confere uma certa susceptibilidade às geadas tardias. Por outro lado o ciclo reprodutivo é muito longo, havendo problemas de falta de água na Primavera. - A palha é muito alta, sendo por isso susceptível à acama. Torna-se por isso necessária a obtenção de variedades de palha mais baixa.

Este blogue pretende ser um camaleão da vida social em todos os seus aspectos, sério, comico, trágico e cultural, profissional.
Em suma, um sucedanêo das coisas reais e chatas da vida vistas do lado "alternativo" e bem humorado do autor (ás vezes!).
Temos uma perspectiva da vida mesquinha e invejosa, mas é preciso encarar tudo de vários ângulos até vermos o lado que nos é mais conveniente para alcançar a felicidade.
"Always looking on the bight side of live" in Monthy Phitons Life of Brian.
O Autor.