Tuesday, January 31, 2006

SABADO A NOITE TODOS TIVEMOS A FEBRE


triticale
Não...que descansem os SLBs pois não estou a falar de futebol...a febre foi outra..
Com a participação de:
UHF;Trabalhadores do Comércio;Trovante;Mário Mata; Brigada Victor Jara; Adelaide Ferreira; King Fisher Band; Jorge Palma; Fisher Z; Carlos Bastos; Grupo de Baile, entre outros.
No dia 28 de Janeiro na RPT1 (depois do emocionante derby Lisboeta) passou uma sessão em directo da “A Febre de Sábado de Manhã” programa de rádio com apresentação de Júlio Isidro e que esteve no ar três anos um programa que marcou inelutavelmente um período de viragem na história dos media em Portugal,
Com 25 anos a Febre tinha um formato de programa, uma estrutura e objectivos e o estilo de apresentação transformando-no num caso social cujos ecos ainda hoje se fazem sentir.
“A Febre...” foi o ponto de encontro de muitos milhares de jovens para quem aquelas três horas semanais constituíam um momento de magia e alegria. Na “Febre...” nasceram alguns dos maiores nomes da música pop/rock portuguesa e pelos seus palcos passaram também os consagrados que arriscaram o convívio com o “pessoal da pesada”.
Ficaram famosos os jogos, passatempos e concursos inventados semanalmente pelo autor/apresentador da “Febre”. A música africana, o rock, o disco sound, a música popular portuguesa, os concursos para caloiros e as visitas das grandes vedetas estrangeiras fizeram parte das muitas horas em que a febre esteve no ar.
Passados 25 anos a “Febre” voltou para uma emissão única, na Sala Tejo - Pavilhão Atlântico, e o “pessoal da pesada” e não só reviveu os seus tempos de juventude “.
Mas a “Febre” teve, essencialemente, à semelhança de outros eventos muiscais como live 8, uma finalidade social.
Assim, a venda dos bilhetes reverteu a favor da Associação das Doenças Raríssimas que tenta desesperadamente construir um lar para as crianças vítimas destas quatro mil síndromes.
Até sempre anos 80.

Tuesday, January 17, 2006

MEGAFONE 4





joão Aguardela (o vocalista dos extintos Sitiados) ESTÁ DE VOLTA com o seu projecto Megafone. Cruzando deejaying e um live-act com equipamento electrónico e instrumentos acústicos, Aguardela apresenta-se em palco com outros dois ex-Sitiados, Sandra Baptista e Samuel Palitos. Depois dos álbuns Megafone 1 (1997) e Megafone 2 (1999), editados ainda em paralelo aos Sitiados, Megafone 3 (2001) foi o trabalho que causou maior impacto, tendo dado origem a diversas actuações dentro e fora do país. Neste momento, João Aguardela prepara Megafone 4, com saída prevista para o início deste ano. Sucedendo a projectos pioneiros como a Banda do Casaco ou os Sétima Legião, o projecto surge da vontade de cruzar a memória da música tradicional portuguesa (nas recolhas de Michel Giacometti e José Alberto Sardinha) com dinâmicas rítmicas electrónicas de facção dançante, como a house ou o techno. A acompanhar a actuação do Megafone, será projectado um vídeo baseado na série televisiva O Povo Que Canta (1971, de AlfredoTropa/Michel Giacometti), concebido por João Vinagre. Serão VJs João Vinagre e Sandra Baptista.

MEGAFONE - O ULTIMO FOLEGO DAS RAIZES TRADICIONAIS


triticale

O projecto Megafone vaí no 4º disco.
Passou completamente despercebido nos meios mais comerciais, mas já se tornou num grupo do culto.
Michael Giacometi do Sec. XXI João Aguardela prepara-se para mais uma odisseia de ataque às queimas das fitas de 2006 com Megafone 4 (que mauzinho!!!)
Uma rave genuinamente portuguesa com sardinhas assadas e folclore". É assim que João Aguardela descreve os seus espectáculos. Integrado no Festival de Música Étnica, organizado pela Associação Académica da UBI, o projecto Megafone ofereceu ao público presente no Teatro das Beiras a oportunidade de assistir a um agradável concerto. Com um percurso nos Sitiados e Linha da Frente, este músico pretende através deste trabalho envolver as raízes e tradições populares com a moderna música electrónica.
Aguardela realizou um concerto de drum & bass, numa fusão interessante com instrumentos mais convencionais, como o adufe e a viola campaniça. Quando João Aguardela se afastou dos meios electrónicos e, simultaneamente com outros músicos, utilizou esses instrumentos tradicionais, foi possível observar o palco do teatro transformar-se num a serão de aldeia. Ao longo do espectáculo foram projectados vários filmes e fotografias. Uma forma utilizada para apresentar o quotidiano rural.

Procura das nossas características

Antes de Megafone, João Aguardela já tinha demonstrado a sua preferência pela utilização de instrumentos portuguesas, quer nos Sitiados quer nos Linha da Frente. Nos Sitiados, mesmo sem uma abordagem directa destas recolhas tradicionais, João Aguardela confessa que "havia uma influência através do ambiente que se observa. No País do fado e do folclore era um pouco difícil o grupo abstrair-se dessas realidades". Nos Linha da Frente, Aguardela procurou interpretar textos de vários autores portugueses, nomeadamente, Fernando Pessoa, Natália Correia, António Aleixo, mas também, "partilhar as imagens que cada músico trouxe do seu universo português." A característica predominante dos projectos de João Aguardela são a tentativa de estabelecer uma ligação entre a música e a cultura portuguesa.
O projecto Megafone surgiu do contacto de João Aguardela com uma pesquisa de sons, vozes e frases tradicionais organizada por Michel Giacometti e José Alberto Sardinha. Um processo que permite observar um Portugal que talvez já não existe, mas que, paradoxalmente, permanece vivo com o trabalho realizado nas três edições precedentes de Megafone e uma quarta agora a brotar das raízes mais profundas da musica tradicional Portuguesa.

Friday, January 13, 2006

25 ANOS SOBRE A EDIÇÃO DO LP GIRLS ON FILM - D.D.



triticale
Foi em 1981 que comprei o meu primeiro Long Play em vinil.
Não resisti às constantes passagens dos telediscos "Planet Earth" e "girls on film" (censurado) na RTP e comprei o disco por cento e tal escudos com a curiosidade de saber quantas musicas mais os DD tinham para encher o LP pois ouvira as mais conhecidas.
Nessa altura tinha um gira-discos a que chamava "caixa de Comprimidos" e desconhecia mesmo se dava para tocar LPs pois só tinha singles de 7".
Foi uma autentica revolução coperniciana nos meus conhecimentos musicais.
Com efeito, a minha colecção de disco (na altura) era composta por singles do José Cid (que hoje valem alguns euros para coleccionadores) António Calvario, Marco Paulo Etc.
Ao ouvir o disco fiquei "arrasado" pela força avassaladora dos temas enigmáticos como night boat e telaviv ou a potencia de careless memories que ainda hoje dá vontade de ouvir com a aparelhagem no máximo.
Mas não suponha o quão "pra frentex..." era o disco...(estavamos em 1981) só mais tarde vim a saber quando vi o teledisco completo do GIRLS ON FILME (e mais não digo).
No ano seguinte surge uma nova lufada de ar fresco os DD deixaram as vestes de corsários e vestiram fatinhos e roupas largas tendo ido de derias para o Ceilão filmar os telediscos de "RIO" e foi precedido de um single cuja versão não vinha no disco (uma surpresa que deixou de rastos os fans).
Ainda editram um maxi single em 1983 mas...O pior viria depois com UNION OF...
Enfim fica o registo de um marco historico que deu a conhecer e iniciar em Portugal a febre...NEO-ROMANTICA.

Thursday, January 12, 2006

Os Melhores Discos da Musica Moderna Portuguesa




triticale
Tres dos melhores discos de sempre da musica portuguesa andam por aí "perdidos".
Com edições limitada(dissimas) em CD Reporter Estrábico e Angra do Budismo sobrevivem nas trocar p2p e na Feira da Ladra e lojas de 2ª mão.
Os Lobo meigo com edição em vinil não re-editada em CD.

Os Angra do Budismo abrem as hostiliades com um divertido «Café Brasilia», onde se alinha pela reiterpretação dos sons brasileiros à luz das novas músicas de dança. O sotaque é delicioso e a toada coloca-nos logo de bem com o projecto. É como se nos servissem uma limonada fresca e nos convidassem a ouvir a Angra do Budismo com um rasgado sorriso.
Seguem-se o curioso «Oh Yeah (All right)», num registo de rock clássico e o estranho «Irreal», que parece um piscar de olho a alguma da nossa música popular urbana mais recente. «Transmutação» é a primeira amostra da evolução do antigo espírito Ocaso Épico, ao mesmo tempo que convoca memórias de António Variações. «Up and Down, Up» é a primeira grande canção pop do disco e «Flor do Tao» eleva a fasquia, com um interessante duelo entre Farinha e Sara Belo. O ouvinte, que já só pode estar em postura de adoração absoluta ao som da banda, vê o nível da sua fruição continuar altíssimo com as canções seguintes: «Dança do Kundalini», «Trash City Baby» e o excelente «Mumbafu», uma verdadeira explosão de referências onde, no meio de sonoridades tropicais e orientalizantes, até os Joy Division podem entrar. «Cuidar de ti» e «Vida de Funcionário» desiludem um pouco, apesar do humor da segunda que reproduz em detalhe o quotideano numa qualquer repartição da Função Pública. O disco termina em grande com mais dois temas essenciais, igualmente descendentes da linhagem Ocaso Épico: «Chamamento de Leste», em que os ritmos dançantes têm um contraponto assumidamente tradicional e o genial «Trambolhão trambolhão», um corridinho-techno no mais puro estilo Farinha Vintage, com guitarras à portuguesa e uma reciclagem dos Kussondulola que se vão tornando obssessivas.

Saídos dos Street Kids Luís Ventura (ex-Street Kids) na voz e guitarra acústica e Nuno Canavarrro nas teclas formaram os Lobo Meigo em 1987. O grupo era formado pelos ex-Press João Carvalhais (guitarra) e José Carvalhosa (baixo), por Hélder Reis (ex-Tum Tá Tum Tum), nas teclas e percussões, e por Luís Ventura (ex-Street Kids) na voz e guitarra acústica.
Em 1990 editaram o mini-LP, correspondente à vitória no concurso do RRV, e começaram a tocar pelo país, fazendo as primeiras partes dos Delfins. Nesse ano ganharam o prémio de revelação do semanário "Se7e".
Quanto aos Reporter Estrábico, desde a saída de António Olaio nunca mais atingiram os niveis de originalidade musical que se propuseram com o maxi Jonh Wayne e o LP Uno Dos.(ver

O subbuteo, tabaco e formula 1


triticale
O que é que estes três assuntos tem de comum ?
É simples eu comecei a fumar aos 14 anos por causa da formula 1 e as minhas equipas do subbuteo eram patrocinadas por marcas de tabaco.
Agora já se vêm os avisos nos maços de tabaco mas na altura a pressão das tabaqueiras para porém os jovens a fumar não olhavam a limites.
Quem não se lembra do famoso lotus da JPS (negros como os maços de tabaco) ou o carro amarelo (outro lotus) do A Senna patrocinado pela camel e ainda os Mc laren/Marlboro. Enfim as marcas de tabaco entravam pela TV e em alta velocidade e refectiam-se até nos jogos da juventude.
Com efeito, o subbuteo ocupava longas tardes da minha infancia a jogar com os meus amigos(até jogava sozinho!!)
mas o tabaco estava sempre presente pois até era o patrocinador oficial das equipas e tinha paineis publicitarios no estádio gigante(em cima da mesa).
Bons tempos !!Santa ingenuídade !!
Mas não se pense que o subbuteo é um jogo de miúdos, pois actualmente existe uma federação e os objectos mais antigos como jogadores torres de iluminação e outros intervenientes no jogo tais como reporteres de TV e suplentes tornaram-se peças de colecção.