Tuesday, February 14, 2006

O TROVANTE-DISCOS PERDIDOS- II





triticale

Os Trovante começaram em 1976, em Sagres, quando um grupo de amigos se juntou para fazer música. A sua formação original era constituída por João Nuno Represas, Luís Represas, Manuel Faria, João Gil e Artur Costa.
Em 1977 gravam o seu primeiro disco "Chão Nosso" (incluido na colectanea "Canções com aroma de Abril" e "Trovante ao vivo - Uma Noite Só".
Com uma forte componente política e influenciado pela música tradicional portuguesa.
No ano seguinte, mudam de editora e gravam "Em Nome da Vida", um disco que os confirma como um grupo muito importante da nova música de intervenção. Participam, também, nos coros do disco "Fura Fura" de José Afonso e em "Histórias de Viageiros" de Fausto.
odisco Em Nome da Vida foi colocado à venda na antevéspera do Natal. A editora abriu falência pouco tempo depois. "Nuvem Negra" venceu o Festival Nacional da Canção Política, em ex-aequo com Carlos Paulo, o que os levou a tocar num Festival da Juventude em Cuba. Editam o segundo álbum e participam no disco "Madrugada dos Trapeiros" de Fausto. O single "Toca a Reunir", com Né Ladeiras, foi editado pela cooperativa Fórum mais ligada às actividades cinematográficas.
Né Ladeiras (vinda da Brigada Victor Jara) junta-se à banda e participa na gravação do single "Toca a Reunir", além de participar em vários espectáculos. No entanto, esta cantora estará pouco tempo no line up.
A partir de 1980 o grupo muda de rumo musical, concentrando-se mais nos elementos de origem tradicional da sua música e com os seus componentes a iniciarem estudos musicais no Hot Club de Portugal, sem dúvida uma escola que se revelará importantíssima na evolução do som do grupo.

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